segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

PÍFANOS EM MINAS


  
LANÇAMENTO DOS LIVROS 
Canudos, gaitas & pífanos: as flautas do norte de Minas e
Cancioneiro do Jequitinhonha: 160 partituras para flauta, de Daniel Lima Magalhães,
com apresentações musicais de bandas de taquara, folias e pifeiros do Vale do Jequitinhonha.


PROGRAMAÇÃO 1:
Apresentações musicais - lançamento dos livros - exibição de vídeos
Local: Centro Cultural UFMG.
Endereço: Av. Santos Dumont, 174, Centro, Belo Horizonte.
Data: 11/12/2010
Horário: 20 às 23h

PROGRAMAÇÃO 2:
Cortejo - apresentações musicais - lançamento dos livros
Local: Praça do Sol, Parque Municipal Américo Giannetti.
Endereço: Av. Afonso Pena, s/nº, Centro, Belo Horizonte.
Data: 12/12/2010
Horário: 9 às 12h 

INFORMAÇÕES: (31) 9972-7206 / 3409-1090

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SUCESSO

Tocando Pifanos foi um sucesso! Gostaria de parabenizar a todos por suas brilhantes atuações , pela manutenção de um astral altíssimo , pela sensibilidade de todos que ali estiveram , dando de bandeja toda sua experiencia e compatilhando vivencia , sonhos e verdades.
Estou com a alma em fest por ter conhecido gente tão linda.
Viva o Pife!!!!
Viva as Bandas de pífanos e Viva quem está trabalhando duro para que essa estrela brlhe cada vez mais!!!!
grato pro tudo !!!

PIFA BRASIL!!!!!
Carlos Malta

CARTA ABERTA

Os presentes ao II Encontro Tocando Pífanos elaboraram uma carta aberta, reivindicando ao Ministério da Cultura o tombamento das bandas de pífanos, tornando-as Patrimõnio Imaterial da Cultura Brasileira. A seguir, a íntegra do documento: 
  
CARTA ABERTA

A cidade de Olinda sediou nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2010, o II Encontro Tocando Pífanos, evento que reuniu mestres de bandas, músicos, pesquisadores, educadores musicais, produtores culturais interessados no estudo, preservação e difusão da banda de pífanos em âmbito nacional, estando presentes representantes dos estados de Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo  e Paraná.
A banda de pífanos faz parte da identidade nacional de maneira sólida, comprovadamente há, pelo menos, 400 anos; está incorporada a diversas manifestações culturais, sejam festas tradicionais, religiosas ou profanas; é instrumento de inclusão social e integração comunitária. Com efeito, tem sido reconhecida,  informalmente, como símbolo nacional.
Os abaixo-assinados, presentes ao encontro,  vêm por meio desta pleitear ao Ministério da Cultura esforços no sentido de tombar  a banda de  pífanos tornando-a,  assim, patrimônio imaterial da cultura brasileira. 
Na perspectiva dos benefícios que podem advir de tal reconhecimento, salientamos a Inserção do pífano na educação musical; melhorias das condições de trabalho dos grupos tradicionais e auto-estima de seus integrantes; a conquista de espaço mais relevante no mercado cultural; e, finalmente, a preservação da cultura oral brasileira.
Olinda, PE, 27 de Novembro de 2010

FESTA DE PÍFANOS

Em clima de celebração e muita alegria, o II Tocando Pífanos foi encerrado na noite do sábado, 27 de novembro. A praça Laura Nigro, na Ribeira, esteve lotada, no maior público do evento. A Banda de Pífanos Bendengó abriu a programação. Em seguida, houve a homenagem a João do Pife e  a apresentação de Carlos Malta e o Pife Muderno. No final, músicos de todas as bandas presentes ao encontro e alunos das oficinas juntaram-se à platéia, numa festa com dezenas de pífanos e instrumentos de percussão.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AS ATRAÇÕES DA SEXTA-FEIRA

Nesta sexta-feira, 26, as bandas Os Vitos e Cataventoré sobem ao palco para mostrar a sonoridade dos pífanos em Sergipe e Minas Gerais, respectivamente. No período da tarde, a programação prevê uma roda de conversa com mestres pifeiros e, em seguida, haverá palestra com Marcelo Rabelo, que vem pesquisando a tradição dos pífanos no sertão de Canudos, na Bahia.

A PRIMEIRA NOITE

As bandas Esquenta Muié e Zé do Estado fizeram a abertura das apresentações musicais do II Tocando Pífanos. Com repertório variado, que incluia xotes, forrós e choro, entre outros ritmos, os grupos animaram o público presente na Praça Laura Nigro. À tarde, a etnomusicóloga Regina Cajazeira falou sobre as bandas de pífanos do interior alagoano e foi exibido vídeo de Keiler Simões sobre os 30 anos da Esquenta Muié.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ABERTURA

Começou oficialmente hoje (25/11) o II Encontro de Pífanos. Pela manhã, o músico José Claudio apresentou o método criado por ele para o ensino de pífanos. Claudio disse que a iniciativa surgiu a partir da constatação de que não existia literatura sobre o instrumento, tampouco algum tipo de material que ensinasse a tocá-lo. Ele também se disse surpreso com o interesse que o sistema de tem despertado entre jovens instrumentistas.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

OFICINA 2

A oficina de João do Pife é essencialmente prática e já foi realizada em diversos estados brasileiros e também nos Estados Unidos.  Além de mostrar como cortar e furar as tabocas que são transformadas em instrumentos musicais, João do Pife ensina a afinar os pífanos. Esta oficina será realizada no Teatro Mamulengo Só Riso, na sexta, 26, pela manhã.  

OFICINA 1

Assim como na primeira edição, o Encontro de Pífanos  abre espaço para a formação ou qualificação de músicos amadores e profissionais.  Em 2011, serão duas oficinas: a primeira com José Claudio de Oliveira Lino, na quinta-feira, 25, e a outra com João do Pife, no dia seguinte. O  Método Prático de Pífano de Bambu, foi criado pelo próprio Zé Claudio.  Devido a falta de literatura musical sobre o  instrumento,ele elaborou o método aproveitando seus conhecimentos didáticos em flauta transversal, saxofone e  na experiência com os pífanos que
ele mesmo confecciona.  O método propicia ao aluno aprender  a ler música com o auxílio de um treinamento auditivo através do CD.
A duração da oficina é de duas horas e podem participar principiantes (a partir de 12 anos), Músicos que já tocam pífano, flauta transversal, saxofone, ou outros instrumentos, e que queiram desenvolver uma técnica específica para o pífano, assim como professores que queiram ensinar pífano através do método.
Os temas trabalhados são os seguintes: respiração, emissão do som, embocadura, postura das mãos e do corpo, leitura e escrita musical para o pífano, tabela de digitação do pífano, como praticar os exercícios com o CD e a partitura, cuidados com o pífano e uso de repertório escrito.
O número de participantes limitado a 25 pessoas, e é necessário preencher a ficha de inscrição e enviá-la por email para: tocandopifanos@pagina21.com.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PIFE MUDERNO

O Pife Muderno é inspirado no terno de pífanos nordestino e  funde tradição e contemporaneidade. O grupo  tem possibilidades sonoras infinitas, graças ao talento dos músicos participantes,  e tem à frente Carlos Malta um dos responsáveis por colocar  o pífano no mais alto patamar da música brasileira. O Pife Muderno encerra as apresentações do sábado.  

BENDENGÓ

A banda Bendengó é formada por Integrantes de uma mesma família de Canudos Velho, no sertão baiano. Bibito e Gobira (gaitas), Gilson (zabumba) e Guinho (caixa) creditam ao avô Miguel, a herança familiar de tocar gaita. Com instrumentos  artesanais executam ritmos comuns na região: lundu, batuque, retirada e marcha. Referência musical no ensino público na região, a banda tem três CDs gravados. O show da banda Bendengó é sábado à noite.

CATAVENTORÉ

A banda Cataventoré foi fundada em 2000, em Belo Horizonte. Com um trabalho marcado por referências da cultura mineira e nordestina, leva aos palcos uma mistura de flautas, rabeca e percussão. A formação dos integrantes do grupo em música popular e erudita, composições autorais e a utilização de instrumentos de fabricação própria são ingredientes de uma estética Cataventoré também se apresenta na sexta-feira, 26. 

OS VITOS

Vito é o sobrenome de uma família natural de Poço Redondo, alto sertão sergipano, formada por artistas conhecidos  por tocar pífanos, sambar coco e fazer novenas. Herdeiro da tradição familiar, Genovitor, o atual líder da banda, canta incelenças, toca pífano e verseja aboios e toadas. O repertório tem como base canções próprias inspiradas nas novenas.Os Vitos tocam sexta-feira à noite, na Praça Laura Nigro, na Ribeira. 

ZÉ DO ESTADO

Surgida em  Caruaru, no agreste Pernambucano, a banda Zé do Estado foi fundada pelo
funcionário público estadual José Feliciano Rodrigues, conhecido como Zé do Estado,  há mais de 50 anos. O grupo tem um repertório bastante eclético que vai desde os ritmos tradicionais das bandas de pífanos até outros gêneros da música popular brasileira. Zé do Estado se apresenta quinta-feira à noite, na Praça Laura Nigro, na Ribeira.

ESQUENTA MUIÉ


Conheça as bandas que participam do II Tocando Pífanos:
Esquenta Muié vem da cidade histórica de Marechal Deodoro, é uma das bandas mais
representativas de Alagoas, com mais de 30 anos de existência.Tendo à frente o maestro Zé Cícero. a banda gravou, em meados dos 1970, um LP duplo, em São Paulo, hoje peça rara de colecionadores. Em 2003, gravou Sonho de Criança, CD com 20 faixas e documentário sobre a banda. O show abre a programação da quinta-feira, 25.

PALESTRAS

As palestras do evento serão ministradas por estudiosos que vem dedicando-se à história dos pífanos. Na quinta-feira, 25, a etmusicologa Regina Cajazeira (foto) vai tratar da pesquisa sobre a tradição do pífano na cidade de Marechal Deodoro, cidade histórica de Alagoas.
No dia seguinte, Marcelo Rabelo vai tratar da música do sertão do Sertão de Canudos, na Bahia, onde a tradição das bandas de pífanos é preservada de pai pra filho, que juntos mantêm viva a memória de seus antepassados.
O carnaval de bandas de pífanos da Suiça é o tema da palestra do paranaense  J.Pedro Correa, no sábado. Na Suíça, o carnaval de Basiléia e o mais popular do país e tem o pífano como um dos símbolos mais expressivos.
Também no sábado, Carlos Malta fala sobre o Pife Muderno, banda baseada nos ternos nordestinos, que acrescenta novos instrumentos e apresenta uma leitura contemporânea da tradição.
Assim como os demais eventos do Tocando Pífanos, as palestras tem entrada gratuita e intérpretes de libras que farão tradução simultânea. 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Veja a programação completa do II Tocando Pífanos: 

QUINTA-FEIRA (25/11/2010)
9h30 : ABERTURA
10h : OFICINA PRÁTICA
Método prático de pífano de bambu,
por José Claudio de Oliveira Lino
14h30 : VÍDEO
Esquenta Muié, 30 anos de pífanos - Keiler Simões (AL)
15h : PALESTRA
Tradição e Modernidade, o perfil das bandas de pífanos
de Marechal Deodoro (AL), por Regina Cajazeira            
20h : SHOWS
Banda de Pífanos Esquenta Muié (AL)
Banda de Pífanos Zé do Estado (PE)
SEXTA-FEIRA (26/11/2010)
10h : OFICINA PRÁTICA
Confecção de pífanos, por João do Pife
14h30 : FALA MESTRE
Roda de conversa com mestres pifeiros
15h30 : VÍDEO, PALESTRA E LANÇAMENTO DE LIVRO
> Zabumba, A Tradição de Bandas de Pífanos no
Sertão de Canudos (Marcelo Rabelo)
> A música do Sertão de Canudos (Marcelo Rabelo)
> Raízes dos Sertões - Memórias de Canudos Velho
(org.  Marcelo Rabelo)
20h30 : SHOWS
Os Vitos  (SE)
Cataventoré (MG)
SÁBADO (27/11/2010)
10h : PALESTRA
Carnaval das Bandas de Pífanos da Suiça,
por J.Pedro Corrêa (PR)
14h30 : PALESTRA
O Pife Muderno, por Carlos Malta
16h : LANÇAMENTO DE LIVROS
> Canudos, gaitas e pífanos: as flautas do Norte
de Minas (Daniel Magalhães)
> Cancioneiro do Jequitinhonha, 155 partituras
para flauta (Daniel Magalhães)
20h30 : HOMENAGEM
Mestre João do Pife
21h: SHOWS
Banda de Pífanos de Bendengó (BA)
Carlos Malta e Pife Muderno  (RJ)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DIVERSIDADE


A Página 21 promove entre os dias 25 e 27 de novembro próximo, em Olinda, o II Encontro Tocando Pífanos, que reunirá bandas e pesquisadores de vários estados brasileiros para apresentações musicais, palestras, debates e oficinas. Como na edição anterior, realizada em 2009, a idéia é ampliar a difusão do tema e agregar os interessados nesta tradição musical.  O evento tem patrocínio da Chesf, através da Lei Rouanet, e apoio da Prefeitura de Olinda.
 Há poucas certezas sobre a gênese do instrumento conhecido como pífano, pífaro, ou até mesmo gaita – dependendo da região do Brasil. Alguns estudiosos acreditam numa origem indígena, outros observam as raízes desta flauta rústica  na Europa. O fato é que um canudo, extraído geralmente de qualquer espécie de bambu, com furos para soprar e emitir notas musicais vem da Antiguidade. Tanto assim, que ele já foi definido como vetor da “música do começo do mundo” pelo falecido pifeiro Manoel Inácio, da Banda Cabaçal São Sebastião, da Paraíba.   
Esta espécie de sonoridade arquetípica, possivelmente, explique  a relação do instrumento com a música chamada por convenção, de “tradicional” ou “de raiz”. No Brasil, os pífanos foram usados originalmente no meio rural, invariavelmente, em cerimônias religiosas, como novenas para santos ou “enterros de anjos”  como eram chamados  os funerais de crianças no início do século 20.
Ao realizar a segunda edição do Tocando Pífanos, a Página 21 mantém o viés do evento anterior - o qual seja preservar a história do instrumento e revelar suas identidades, mas também abre espaço para as  vertentes contemporâneas. Tanto assim, que na programação consta tanto a banda Bendengó,  da  Bahia, como o Pife Muderno, do carioca Carlos Malta.
A diversidade do encontro (apresentações musicais, oficinas, palestras e feirinha de instrumentos, CD`s  e DVDs) reforça o compromisso da Página 21 em aprofundar o debate sobre oDIVERs muitos aspectos da cultura nacional. Mais que isso: oportuniza à população pernambucana melhor acesso à produção artística de qualidade.  E tudo de graça !  (Rafael Coelho)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A SEGUNDA EDIÇÃO

Salve! Salve! Chegamos ao segundo encontro de bandas de pífanos, o Tocando Pífanos. De uma idéia nascida do trabalho desenvolvido pela Página 21 com João do Pife de Caruaru, estamos reunidos outra vez para boas conversas sobre este instrumento rústico e de som encantador.
Seguimos com o objetivo de promover o encontro de bandas, pesquisadores, estudiosos e amantes desta arte buscando integrar, mapear, e identificar grupos das mais diversas origens, contribuindo para consolidação e manutenção desta tradição.
O Tocando Pífanos,  por sua formato, proporciona uma ampla discussão sobre o tema e  reúne representantes de origens e formações diversas, passando pelo tradicional e o contemporâneo
Mantemos o formato da primeira edição: rodas de conversas com mestres, palestras temáticas, oficinas práticas, lojinha de produtos, lançamentos de livros, DVDs e CDs, além de espetáculos musicais.
No encontro anterior priorizamos as questões que envolviam a tradição, trazendo bandas de comunidades indígenas, afro-descendentes, e do interior do Brasil. Desta vez a discussão continua em torno da tradição, mas acrescentamos o contemporâneo.
Convidamos grupos tradicionais, como a Banda de Pífanos de Bendegó de Canudos Velho (BA) que tem a característica da herança familiar, mas trouxemos também  o Pife Muderno (RJ) composta por integrantes com educação musical formal e que usam como base as bandas de pífanos tradicionais.
Em 2009, homenageamos Sebastião Biano - líder da Banda de Pífanos de Caruaru. Desta vez o homenageado é João do Pife, da Banda Dois Irmãos. Com 52 anos de carreira e um currículo repleto de apresentações no Brasil e no exterior, além de confeccionar e tocar seus instrumentos, João já formou mais de uma dezena de bandas mundo afora.  
Sejam bem-vindos !